segunda-feira, 14 de abril de 2008

o Extintor (epílogo)

A esta hora, estão os caros leitores a pensar para os seus botões, mas isto tudo para dizer o quê? Simples, para vos falar de pequenas coisas que não se aprendem, coisas que ou se têm ou não. Se bem repararam, o enfermeiro ao ver que aquilo que tinha começado por ser uma brincadeira, havia descambado para um caso em vias de se globalizar e acartar represálias para o grupo, deu um passo em frente na salvaguarda dos camaradas e tomou para si a culpa, mesmo não tendo sido ele quem havia premido o gatilho do extintor naquela noite. Todos erramos em algum momento da vida, todos fazemos coisas de que não nos orgulhamos. Ganha-se com a capacidade de perceber que se errou e a partir daí tentar recuperar o orgulho, assumindo os estragos provocados.
(Diz-se que ainda hoje, no bar do hospital militar há uma fotografia com os três bombeiros de extintor em punho e que em surdina se contam os feitos dessa gente como exemplo prás gerações vindouras)
-(Fim)-

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