segunda-feira, 2 de junho de 2008

Euro 2008

Começa este fim-de-semana, e a mim dá-se-me aquele friozinho no estomago sempre que me lembro disso. É que eu gosto de futebol. Mas gosto muito mais da selecção nacional. Vibro com as vitórias e sofro com os desaires. Descobri pelo seu sucesso recente (o desta última decada) que, desportivamente falando, nada mexe mais comigo e com as minhas emoções do que a selecção nacional de futebol onze. Para o confirmar, basta lembrar-me da pequena comunidade Portuguesa de Artesia, perto de Los Angeles onde pela RTPi assisti ao golaço do Figo contra a Inglaterra no Euro 2000 que nos lançou para uma vitória histórica, ver felicidade estampada na cara daquela gente e do quanto isso me encheu de orgulho; a alegria que senti na vitória a penalties contra os Ingleses e depois contra os duros Holandeses durante o Euro2004 . Por outro lado, nada me fará esquecer a tristeza que me deu a expulsão de Rui Costa que ditou o nosso não apuramento para o Mundial de 98 no jogo contra a Alemanha; a dor que senti depois do chapéu do checo Poborsky ao Vitor Baía no Euro 96; a revolta que senti pelo penalty que nos eliminou das meias-finais depois célebre mão do Abel Xavier no Euro 2000 em França ...isto claro está sem contar a profunda depressão que se apossou de mim depois da tragédia Grega do Euro 2004.
Eu dou-me conta que sofro com os rapazes de quinas ao peito. Fico tenso durante os jogos, a ansiedade faz-me roer as unhas até ao sabugo e ao fim, se a coisa corre mal, não se admirem por ver um homem-feito a chorar baba e ranho tão inconsolável como uma criança de 10 anos.

1 comentário:

Happinêss disse...

oh, lek... temos tanto em comum! eu também sofro com os nossos miudos!E sabes uma coisa? é desta!!! é desta que vamos lá, carago!!!